sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Regresso ao Futuro <==

Como acontece com a maior parte das coisas da nossa infância devem ser deixadas lá, na infância. Como os meus heróis o MacGyver e o KITT, não perdia um episódio, quando dava o MacGyver as ruas ficavam desertas, toda agente ia para casa. E o mesmo acontecia com o Tom Sawyer, os bonecos animados eram altamente.

 
Mas como descobri há alguns anos, os heróis do no nosso passado devem ser deixados lá no passado, não devem ser trazidos para o futuro. Quando tentei ver um episódio do MacGyver nos anos 2000, ia cometendo suicídio, como é que podia ser, a minha série de eleição enquanto cresci ser tão má !?

Alguns dias atrás estive a rever esse grande filme, Regresso ao Futuro (Back to the Future). Quando era miúdo adorava este filme, cada vez que dava na televisão tinha de o ver, nem que significa-se ficar acordado ate altas horas da madrugada.


Não muito pelo filme em si, mas mais pelo carro, aquele carro era a fantasia de todos nós, todos queríamos um carro que deixava duas trilhas de fogo quando chegava aos 140 km/h,  Só de pensar o fixe que seria, acho que ainda quero isso hoje, um carro que deita fogo dos pneus e tem aqueles escapes malucos na traseira, para não falar nas portas que abriam ao contrario.


E enquanto via o filme e olhava para aquele carro pensava, "Bolas ainda continua fantástico". Mesmo passado estes anos todos ainda continuo a querer um igual. Finalmente tenho um herói de infância que ainda continua igual ao que me lembrava.

E isso pós-me a pensar, por que razão não fazem eles um carro que funcione como deve ser, com uma energia alternativa. Neste caso o carro funcionava a Plutónio e a Gasolina, o que fazia dele um Híbrido. Talvez seja essa a solução para a crise energética, carros que funcionem a Plutónio.


Eu sei que a ideia é um bocado ridícula, mas também já tentaram fazer carros que funcionam a luz solar, e para mim isso é ainda mais ridículo. Ora se pensarmos bem, na natureza as únicas duas coisas que funcionam a luz solar são, árvores e lagartos e ambos não se mexem muito. Um deles ia sendo extinto por um meteorito há 65 milhões de anos.

Deviam era fazer um carro como no filme, um que trabalhe a cascas de tremoços e a restos de cerveja, eu comprava um.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sinto falta dos clássicos

Cada vez que ligo o rádio no carro parece-me que a música está cada vez pior, tão má que só me apetece arrancar as colunas, por isso a maior parte do tempo o rádio está desligado. Deveria ser o contrario a música deveria evoluir ser melhor com o tempo e com ajuda da tecnologia, devíamos ter obras-primas e no entanto não, temos Ke$ha, Lady Gaga e o ultimo cd dos Linkin Park.


E o mesmo se passa com os carros, devíamos ter máquinas no limiar da perfeição e que cada vez que entramos nelas e conduzimos nos fazem sentir mais perto do “Paraíso da Condução”. Mas na realidade isso não acontece, a tecnologia é usada em coisas que não fazem muito sentido.

Por que razão não fazem mais carros parecidos connosco humanos, que tenham uma alma, que se consiga criar uma ligação ao carro, que se sinta que foi feito com paixão e com um propósito maior do que carregar pessoas e bagagem. Sinto que esses carros hoje em dia são difíceis de encontrar com a excepção dos Alfa.

Os carros de hoje são mais um produto descartável, basicamente são construídos com uma data de validade, e chega ao final da data, são deitados fora e reciclados. As pessoas já não criam ligação as coisas que compram, estamos numa sociedade em que é mais pratico comprar outro do que arranjar o que está partido.


Eu ainda tenho o meu primeiro carro, um Renault 5 num bonito azul-escuro, e apesar dos seus 33 anos de idade ainda está novo. E para mim é impensável vender tal máquina, apesar de não o conduzir a uns anos ainda o adoro. Criei uma ligação com o carro e não me quero desfazer dele.

Sei perfeitamente que não é o melhor carro do mundo nem perto disso, sei que tem as suas falhas, muitas falhas para dizer a verdade. Mas isso é o que o torna interessante e que me faz gostar dele. É difícil explicar esta ligação mas é algo que não se explica apenas se sente.

Penso que com os carros antigos era mais fácil criar esta ligação, talvez porque estes eram feitos para durar e isso dava-lhes carácter e personalidade. Mas hoje … não me parece que seja o caso na maior parte dos casos, e de repente um carro com 6 anos passa a ser velho!


Sinto falta dos Pearl Jam e dos Nirvana na rádio, quando a música era música, e ainda sinto mais falta do Delta Integrale, Golf GTi e Audi Quattro os carros que marcaram a minha infância.